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Política

O happy hour de Janja

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Após o presidente Lula (PT) convidar lideranças da Câmara e do Senado para coquetéis no Palácio da Alvorada, chegou a vez da primeira-dama Janja promover seu próprio happy hour na residência oficial da Presidência.

O evento, marcado para esta segunda-feira, 25, consta na agenda oficial de Lula (PT).

Segundo O Estado de S. Paulo, a primeira-dama convidou ministras, deputadas e senadoras para discutir o fortalecimento da participação feminina nos espaços de poder.

 

O convite

Enviado pela assessoria de Janja, o convite diz que o jantar será um “encontro de mulheres atuantes na política nacional” realizado para “encerrar o Mês das Mulheres”.

“Como defensora do empoderamento feminino nos espaços de decisão e poder, a senhora Janja gostaria de contar com a sua participação neste encontro, cujo objetivo é a troca de experiências, conexões e fortalecimento mútuo”, acrescenta.

 

Pressão da bancada feminina

O encontro de Janja com as parlamentares foi organizado após a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) reclamar da ausência de mulheres nos encontros com lideranças da Câmara e do Senado.

Apenas no evento com senadores, ela era a única mulher presente entre os participantes.

Postulante à presidência do Senado, Eliziane tenta convencer Lula e Janja a apoiarem sua candidatura ao comando da Casa.

 

Janja, a sucessora de Lula?

Integrantes do Palácio do Planalto têm afirmado que Lula já escolheu um sucessor para quando deixar a Presidência: a primeira-dama Janja.

Ao dizer em entrevistas que Janja teve papel determinante no 8 de janeiro, ao supostamente dissuadi-lo a não decretar uma GLO, Lula, simbolicamente, iniciou a sua passagem de bastão para a primeira-dama. Obviamente, o rito ainda terá outras etapas, mas essa foi uma demonstração de que o presidente achou uma solução doméstica para a sua sucessão.

Não é segredo que Janja tem suas pretensões políticas, deixando claro que pretende ressignificar o papel da primeira-dama.

Janja, uma radical livre no poder
O cargo de primeira-dama não é regulamentado nem na Constituição, nem em leis. Trata-se de uma tradição, em que a ocupante do posto — conquistado graças à sua relação com o mandatário, e não por ter sido eleita para tal — decide o que irá fazer.

Mas, enquanto todas as primeiras-damas anteriores optaram por se dedicar ao assistencialismo, Janja assumiu o ativismo político.



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