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Justiça

À PF, Mauro Cid afirma desconhecer nova joia negociada nos EUA

Um dos depoentes ligados a uma joalheria em solo americano descreveu o potencial valioso do objeto, cujas gemas poderiam ser extraídas da peça para comercialização

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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), disse à Polícia Federal nesta terça-feira (18) desconhecer a existência de uma nova joia recebida pelo ex-presidente e que teria sido negociada nos Estados Unidos.

O depoimento terminou há pouco na sede da Polícia Federal em Brasília. O pai do ex-ajudante de ordens, o general Mauro Cesar Lourena Cid, prestou depoimento no Rio de Janeiro. Assim como o filho, afirmou não ter ideia da joia.

Os dois são investigados por negociar as joias sauditas recebidas pela Presidência da República.

Como mostrou a CNN, Cid, em conversas com intelocutores, alegou que, se houve comercialização de uma joia, ela ocorreu por terceiros e sem o seu conhecimento.

Mauro Cid afirmou um acordo de colaboração premiada e, portanto, tem o compromisso de dizer a verdade à Polícia Federal, sob pena de perder os benefícios da delação.

Interlocutores do ex-ajudante de ordens citam que o tenente-coronel não teria por que omitir a informação de uma nova joia, já que deu detalhes da negociação.

A informação de que a PF descobriu uma nova peça cravejada de pedras preciosas durante viagem dos investigadores aos Estados Unidos foi revelada pela âncora Débora Bergamasco na segunda-feira (10).

Um dos depoentes ligados a uma joalheria em solo americano descreveu o potencial valioso do objeto, cujas gemas poderiam ser extraídas da peça para comercialização.

Segundo a testemunha, o negócio acabou não sendo concluído.

 



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