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Brasileiro graduado no FBI deve assumir comando da Interpol

Indicação de Valdecy Urquiza deve ser confirmada em novembro; ele será o primeiro brasileiro a liderar a Organização Internacional de Polícia Criminal

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O brasileiro Valdecy Urquiza foi indicado para assumir o comando da maior organização policial do mundo, a Interpol, como é conhecida a Organização Internacional de Polícia Criminal. A indicação de Urquiza deve ser confirmada em novembro, em Assembleia Geral do órgão, em substituição ao atual secretário-geral, o alemão Jürgen Stock. O mandato tem validade de 5 anos, até 2030.

É a primeira vez, em cem anos de história da Interpol, que um brasileiro assumirá o comando da polícia internacional. O presidente da Interpol, Ahmed Naser Al-Raisi, disse que, com o aumento significativo do crime transnacional, o trabalho da organização nunca foi tão importante.

“Além de manter a neutralidade da Interpol, o próximo secretário-geral será responsável por trabalhar com nossos países membros para continuar o importante trabalho de combater a atividade criminosa internacional, construir capacidade e habilidade policial e garantir que nossos sistemas continuem a ser usados para capturar os criminosos mais perigosos do mundo”, afirmou.

Segundo Al-Raisi, a experiência do brasileiro impressionou o Comitê Executivo da organização. “Ele traz uma experiência significativa em policiamento, como oficial superior de polícia no Brasil, ex-membro da equipe da Interpol e como vice-presidente da Interpol para as Américas.”

Valdecy Urquiza é delegado da Polícia Federal e ocupa o cargo de diretor de Cooperação Internacional na Polícia Federal do Brasil. Formado em Direito pela Universidade de Fortaleza, fez pós-graduações em Administração Pública pelo IBMEC e em Direito Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ele também se graduou na Academia Nacional do FBI em Quantico, nos Estados Unidos.

Urquiza também foi chefe da Divisão de Cooperação Jurídica Internacional da Polícia Federal do Brasil e diretor assistente na Diretoria de Crimes Organizados e Emergentes na sede da Interpol em Lyon, na França. Na Polícia Federal brasileira, ele também foi diretor de Tecnologia da Informação.



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