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Política

Lula se compara a Marx, Lenin e Fidel Castro e diz querer “revolucionar o Brasil”

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Nesta sexta-feira, o presidente Lula (PT) destacou que a Constituição Federal é o principal recurso necessário para que um governante possa transformar o país. Citando os filósofos Karl Marx e Lenin, figuras frequentemente mencionadas pela esquerda radical, Lula enfatizou a importância de regulamentar os direitos já previstos na Constituição. As informações são da Folha de S. Paulo.

Cabe destacar que em sua obra de 1917, O Estado e a Revolução, Vladimir Lenin cita explicitamente a aplicação prática da “ditadura do proletariado” por meio de uma revolução violenta.

Fidel Castro, por sua vez, adotando um modelo marxista-leninista de desenvolvimento, converteu Cuba em uma ditadura do proletariado sob comando do Partido Comunista, a primeira no hemisfério ocidental.

De acordo com teoria marxista, a ditadura do proletariado seria a etapa transitória posterior à derrubada do Estado burguês, quando se faria necessário a inversão da relação de opressão, de maneira a impor a hegemonia da classe operária sobre a burguesia.

Evento em Belo Horizonte

Durante um evento em Belo Horizonte, Lula declarou: “Se a gente quiser fazer uma revolução nesse país, a gente não tem que ler nenhum livro de Marx, ser leninista ou ser Fidel. Leia a Constituição brasileira e vamos regulamentar todos os direitos que estão lá.”

Durante os discursos, vários ministros criticaram o governo anterior. Margareth Menezes, ministra da Cultura, foi a primeira a falar, referindo-se ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sem mencioná-lo diretamente: “Eu como artista sei o que a gente passou no governo passado e só posso lhe agradecer.”

Renan Filho e Alexandre Silveira também criticaram Bolsonaro, com o ministro dos Transportes sendo o único a citar o ex-presidente nominalmente. Renan Filho comentou sobre a frequência de entrevistas dadas por Lula, em contraste com Bolsonaro: “Ao longo dos últimos dias, o senhor (Lula) tem dado uma série de entrevistas à imprensa tradicional, porque o presidente anterior. Nem queria falar o nome dele aqui, mas Bolsonaro não dava entrevista. Ele falava em cercadinho.”

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), foi bastante aclamado durante o evento. O ministro dos Transportes, Jader Filho, elogiou Pacheco por sua contribuição à democracia: “Se hoje estamos nesse momento democrático é graças à força que esse mineiro teve em segurar a democracia desse país. No dia 8, a ditadura queria voltar, e foi a força desse mineiro junto com o presidente Lula que possibilitou que a gente estivesse aqui (…) peço a Minas Gerais, o reconhecimento e palmas para esse mineiro, Rodrigo Pacheco. Minas precisa reconhecer esse líder que tem.”

Em seu discurso de mais de dez minutos, Pacheco retribuiu os elogios e fez referências a Lula e a outros petistas de destaque, como o ex-prefeito de Belo Horizonte e atual deputado federal Patrus Ananias.



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