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Planalto edita vídeo e apaga frase de Lula chamando bebê de “monstro”

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Vídeo sem a declaração foi compartilhado nas redes sociais
Gleisi Hoffmann (PR), deputada e líder nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), compartilhou no Instagram um segmento da entrevista que Lula deu à rádio CBN. O vídeo, atribuído ao Canal Gov, parece ter sido editado pois não inclui a parte em que o petista se refere ao bebê de uma vítima de estupro como um “monstro”.

Na gravação também existe uma marca d’água do Canal Gov, perfil que também compartilhou o vídeo editado.

Nesta terça-feira (18), Lula falou durante um comentário sobre o projeto de lei que classifica o aborto após 22 semanas de gestação como crime de homicídio.

“Elas têm o direito de ter comportamento diferente e não querer o filho. Por que uma menina é obrigada a ter um filho do cara que estuprou ela? Que monstro vai sair do ventre dela?“, indagou Lula em entrevista à rádio CBN nesta terça-feira (18).

O presidente questionou como o autor do projeto, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), se posicionaria se sua filha estivesse em uma situação parecida.

“Queria saber se uma filha dele fosse estuprada, como ele iria se comportar”, disse.

Durante a entrevista, o petista reiterou sua oposição pessoal ao aborto, mas afirmou que, como chefe de Estado, trataria essa questão como uma “questão de saúde pública”.

“Você não pode continuar permitindo que a madame vá fazer aborto em Paris e a coitada morra em casa tentando furar o útero com uma agulha de tricô. Quem aborta são meninas [de] 12, 13, 14 anos; é crime hediondo um cidadão estuprar uma menina de 10, 12 anos e depois querer que mulher tenha o filho. É preciso, de forma civilizada, discutir. As crianças estão sendo violentadas dentro de casa”, disse.

O petista também sugeriu que esse não é um assunto que deveria ser priorizado no debate político e social atual do Brasil.

“O aborto não deveria nem ter entrado em pauta. O tema do Brasil não é esse”, finalizou.

 



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