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Política

Prefeito de Porto Alegre diz que Lula não colocou um centavo nos abrigos

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Porto Alegre em Recuperação Após Enchentes Históricas: A Prioridade é a Questão Habitacional
No rescaldo das inundações devastadoras em Porto Alegre, a capital do Rio Grande do Sul está empenhada em retornar à normalidade, concluindo obras de emergência para controlar as águas do Guaíba e limpar casas, estabelecimentos comerciais e instalações públicas afetadas pela maior enchente registrada na história. Estima-se que cerca de 15.000 pessoas tiveram que procurar refúgio, incluindo o prefeito Sebastião Melo (MDB), cuja residência no bairro Guarujá, uma das áreas mais atingidas da zona sul, também foi afetada. Melo, que atualmente reside em um hotel no centro da cidade, distante de sua família, ressalta a habitação como a prioridade urgente a ser endereçada pelo governo federal para auxiliar na recuperação da capital. As informações são da Revista Veja.

Na véspera das eleições municipais, em que está buscando a reeleição, Melo tem aumentado suas críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está apoiando sua concorrente, a deputada federal Maria do Rosário (PT). Em uma entrevista para VEJA, o prefeito destaca a importância da colaboração entre os governos federal, estadual e municipal para lidar com a crise, mas foca suas críticas na lentidão do governo petista em comprar propriedades para os desabrigados ou em anunciar estratégias para a recuperação dos rendimentos do estado e dos municípios.

Questionado sobre a existência de uma alternativa às “cidades provisórias”, proposta criticada pelo governo federal, o Prefeito respondeu: “A coisa mais fácil do mundo é ser contra sem apresentar opções. Eu defendo moradias acolhedoras, não provisórias. Tivemos cerca de 15 000 pessoas em 160 abrigos, comandados por voluntários da cidade que merecem de nós um monumento. Hoje são cerca de 3 000, sem contar as pessoas em casas de parentes. O governo federal diz que vai resolver o problema. Porto Alegre hoje dispõe de 1 000 imóveis entre novos e usados que chegam na faixa dos 170 000 a 200 000 reais. Para ser contra a cidade acolhedora, acho que o presidente Lula já deveria ter comprado esse lote. Mas não. Não compra imóvel, não apresenta alternativa e ainda não coloca um centavo nos abrigos. Não pode ser assim (nota da redação: somente nos últimos dias o ministro Pimenta anunciou a intenção do governo federal de comprar 2 000 imóveis na região metropolitana)”.



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