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Governo tenta evitar greve no INSS: “Proposta é maior que a inflação”

Governo Lula tem frisado que propostas a servidores, considerando os anos de 2023 a 2026, superam a inflação projetada para o período

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Assim como tem feito com outras categorias do funcionalismo, o governo Lula (PT) frisou que a proposta ofertada aos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), considerando os anos de 2023 a 2026 (do atual mandato do presidente petista), supera a inflação projetada para o período, que varia de 15% a 18%.

No ano passado, foi concedido um reajuste linear a todos os servidores de 9%. Neste ano, não haverá correção salarial, mas são ofertados reajustes para 2025 e 2026, a depender de cada categoria. O governo tem justificado a política de reajuste parcelado com a necessidade de cumprir suas metas fiscais, que são definidas por lei.

Nesta sexta-feira (5/7), após cerimônia de comemoração dos 34 anos do INSS, o presidente do instituto, Alessandro Stefanutto, comentou a situação:

“Há um apoio à legitimidade das demandas, do que pedem os servidores. Eu mesmo estive, sob determinação do ministro Lupi, na sala de negociação. É uma negociação. É claro que a proposta dada pelo governo melhorou. É uma proposta importante. É uma proposta que, somada ao que foi feito no ano passado pelo presidente Lula, será em 25 e 26 maior que a inflação”, argumentou.

“Obviamente que todos estão ansiosos porque ficaram muito tempo sem ter sequer negociação. Não havia mesa de negociação”, prosseguiu ele. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, então, interveio dizendo que o que havia era “medo”, referindo-se ao governo de Jair Bolsonaro (PL).

Na visão de Stefanutto, os servidores da autarquia que preside “realmente entregaram”. “Foram chamados a uma situação muito difícil que havia e eles entregaram. Eu não posso deixar de reconhecer isso para o governo. Agora, claro, existe uma questão fiscal que é importante. O país tem um arcabouço que precisa ser respeitado”, completou.

Ele indicou que há outras demandas que não dependem de recursos e que ele irá levar também ao governo tentando ajudar, para que não haja nenhum tipo de movimento paredista.

“[Greve] não é bom para a população e os servidores também não querem fazer. Os servidores sabem que é ruim para a população porque eles atendem no dia a dia”, finalizou ele.

Na última quarta-feira (3/7), ocorreu a terceira reunião da Mesa de Negociação da Carreira do Seguro Social, coordenada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Os servidores apontam para uma possível greve a partir de 16 de julho.



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