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Brasileiro que confrontou Barroso em Oxford é intimado pela Polícia Federal
Alexandre Kunz não foi informado sobre o motivo da intimação
O brasileiro Alexandre Kunz, que confrontou o ministro Luís Roberto Barroso durante uma palestra na Universidade Oxford, em 2022, foi intimado pela Polícia Federal (PF). Ele deve prestar depoimento à corporação nesta terça-feira, 2, via aplicativo on-line.
Kunz, que mora na Inglaterra há mais de dez anos e tem passaporte britânico, não sabe o motivo da intimação. De acordo com a PF, o processo tramita em sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF). O depoimento está marcado para as 11 horas, no horário de Brasília.
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Brasileiro foi expulso de evento depois de interpelar Barroso
Durante uma palestra no Forum Brazil UK, promovida por estudantes das universidades Oxford e London School of Economics and Political Science, no Reino Unido, Barroso comentou os desafios que enfrentou na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O evento ocorreu em junho de 2022, meses antes das eleições.
Fui intimado pela PF!!
Qual animal eu perturbei ? 🐳🦑 Nem no Brasil eu moro. Vergonha pic.twitter.com/WBLumN974J
— Alexandre Kunz (@AlexandreKunz4) March 27, 2024
“Precisei lidar com a pandemia, oferecer resistência aos ataques contra a democracia e impedir esse abominável retrocesso que seria a volta ao voto impresso com contagem pública manual, que sempre foi o caminho da fraude no Brasil”, disse Barroso, na ocasião.
Ao fim de sua declaração, o ministro foi confrontado por uma mulher que estava na plateia. “É mentira!”, disse. “Ninguém falou em contagem manual.” Kunz apareceu logo depois. “Como vamos confiar nas urnas, se o cara que vai presidir foi o cara que soltou o maior ladrão?”, interpelou o brasileiro, referindo-se ao substituto de Barroso na presidência do TSE, ministro Luiz Edson Fachin. Este último anulou as condenações de Luiz Inácio Lula da Silva, o que possibilitou sua candidatura nas eleições de 2022.
Barroso mostrou-se incomodado com as perguntas da plateia. “Esse é um dos problemas que estamos vivendo no Brasil, um déficit imenso de civilidade”, disse.
O que Barroso não explicou sobre o voto impresso
Ao mencionar o projeto do voto impresso, rejeitado pela Câmara dos Deputados em agosto de 2021, Barroso não informou os universitários de que a proposta não defendia o fim das urnas eletrônicas.
A versão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da deputada federal Bia Kicis (PL) previa o comprovante impresso como segurança adicional, conferível pelo eleitor, para fins de auditoria — se necessário.
A sugestão de contagem pública e manual dos votos impressos foi incluída posteriormente pelo relator, o deputado Filipe Barros (PL). A comissão especial da Câmara, no entanto, rejeitou o parecer de Barros. As informações são da Revista Oeste.
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