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Devido ao aquecimento recorde das águas, Furacão sazonal pode se formar no Oceano Atlântico nesta semana

Batizado de “Bret”, o evento climático seria a terceira tempestade tropical de 2023 e uma possível ameaça ao Caribe

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O aquecimento recorde das águas oceânicas pode estar dando início a uma temporada com mais tempestades do que o previsto inicialmente e cientistas alertam que isso pode levar a um furacão sazonal excepcionalmente precoce até o meio desta semana. Batizado de “Bret”, ele seria a terceira tempestade tropical de 2023 e uma possível ameaça ao Caribe.

Uma projeção do Centro Nacional de Furacões dos EUA estimou que há 80% de chance de formação do evento climático extremo nas próximas 48 horas e 90% de chance nesta semana. As estimativas a longo prazo incluem o potencial de afetar as Pequenas Antilhas e as Ilhas de Sota-vento, no Caribe, daqui a seis ou sete dias.

O fenômeno se daria por uma perturbação tropical a mil milhas a oeste da costa da África que deve se organizar nos próximos dias, com grandes chances de se tornar uma tempestade no Oceano Atlântico. Os modelos metereologicos projetam que esse sistema atingirá a força de um furacão e seus efeitos podem incluir alto mar, chuvas torrenciais e ventos fortes de até 39 km/h.

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Segundo cientistas, embora as tempestades tropicais de junho sejam comuns, elas geralmente são “caseiras” e se formam na cauda de frentes frias no Golfo do México. Um sistema clássico se formar neste mês na costa da África é raro.

No início de 2023, as previsões eram de uma temporada de furacões abaixo da média, devido ao surgimento do El Niño — que é um fenômeno natural que aquece as águas do pacífico e traz fortes ventos de alta altitude sobre o Atlântico tropical. Esse quadro traria menos chances de formação de tempestades, no entanto, a maioria dos serviços de meteorologia parece ter se precipitado quanto a isso e espera-se uma temporada média ou até acima da média, principalmente por causa do aquecimento das águas.

Recentemente, o calor no oceano chocou meteorologistas e cientistas, que tentam entender os motivos. Brian McNoldy, pesquisador de clima tropical da Universidade de Miami, tuitou que a alta temperatura do Atlântico era “além de extraordinário”, com apenas uma “chance de 1 em 256.000 de observar”.



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