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Economia

Dono de carro de luxo que pegou fogo em rodovia faz ‘turnê’ com carcaça para cobrar ressarcimento por montadora

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Uma carcaça de um Volvo modelo XC 40, avaliado em R$ 300 mil, está “passeando” por algumas capitais do país desde o início de maio. Após estacionar o que sobrou do veículo na porta da concessionária de Belo Horizonte, agora o proprietário foi até São Paulo para “desfilar” o carro em frente às agências que vendem o modelo.

No início do ano, a família do proprietário viajava para Búzios, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Na altura de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, o carro pegou fogo e ficou destruído.

“A única coisa que pude fazer foi agradecer a Deus e observar o impossível acontecendo. O carro mais seguro do mundo estava em combustão. Virando pó diante dos meus olhos”, disse o dono, que não quis se identificar.

 

Protesto com carcaça tem o objetivo de ressarcimento pela montadora — Foto: Divulgação Redes Sociais

Protesto com carcaça tem o objetivo de ressarcimento pela montadora — Foto: Divulgação Redes Sociais

Desde então, o dono do veículo tenta resolver o problema com a montadora, já que a garantia tinha validade até maio. Entretanto, após uma avaliação da carcaça, a empresa alegou que não encontrou problemas de fábrica.

O proprietário criou um perfil no Instagram para denunciar o caso e passou a levar a carcaça para a porta das concessionárias como uma forma de protesto.

Volvo XC 40 entra em combustão na BR040, em Juiz de Fora — Foto: Divulgação Redes Sociais

Volvo XC 40 entra em combustão na BR040, em Juiz de Fora — Foto: Divulgação Redes Sociais

“As revisões eram feitas na concessionária, em função da garantia que era até maio de 2023”, relatou o dono nas redes sociais.

A carcaça passeia com os seguintes dizeres colados no veículo, ele escreveu: “Vendo! Promoção pegando fogo!”.

Cartaz feito pelo proprietário do Volvo como forma de protesto — Foto: Divulgação Redes Sociais

Cartaz feito pelo proprietário do Volvo como forma de protesto — Foto: Divulgação Redes Sociais

A Volvo disse, em nota, que a perícia concluiu que o incêndio “não foi causado por vício de fabricação do bem, mas por fatores externos, de forma que os reparos não poderiam ser cobertos em garantia”.

A Volvo disse ainda que ofereceu condições especiais para aquisição de um novo veículo, mas que estas foram recusadas pelo cliente.

A montadora não detalhou que fatores externos seriam esses, mas a hipótese é que um deles seria o mau uso do veículo.



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