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Saúde

Exoesqueleto robótico para pessoas com deficiências motoras chega ao SUS por R$ 1 milhão

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O exoesqueleto robótico feito para pessoas com deficiências motoras deve chegar ao Sistema Único de Saúde (SUS). O equipamento, desenvolvido pela startup francesa Wandercraf, é comercializado por US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão).

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O caso:

  • O equipamento vai começar a ser utilizado pela Rede Lucy Montoro, que é ligada ao SUS e gerida pela Secretaria de Saúde de São Paulo;
  • O modelo Atalante do exoesqueleto viralizou ao ser usado pela senadora Mara Gabrili (PSD-SP), que ficou tetraplégica depois de sofrer um acidente de carro em 1994;
  • “Não sou a mesma pessoa depois de testar esse equipamento! Nos últimos três dias estive em missão nos EUA, onde testei o Atalante, um exoesqueleto que funciona como um suporte para que pessoas com paralisia possam ficar em pé, se moverem multidirecionalmente e com braços livres”, escreveu a parlamentar, em um vídeo divulgado no Twitter;
  • A Rede Lucy Montoro ainda deve receber os equipamentos para usar nos tratamentos avançados de reabilitação. No primeiro momento, o equipamento deve ser utilizado na instituição;
  • “Em um futuro próximo, os pacientes poderão encontrar em suas próprias residências um aliado de última geração: um exoesqueleto robótico para auxiliá-los não só no tratamento, mas também nas tarefas domésticas cotidianas”, informou a Rede Lucy Montoro.

Como funciona o equipamento?

  • O modelo Atalante do exoesqueleto tem vida útil de cinco anos. O equipamento pode ser usado por pacientes de até 90 kg. Ele é como se fosse um traje que possui controle de equilíbrio para oferecer maior estabilidade;
  • “Programado de acordo com os objetivos do paciente, o robô pode se inclinar, sentar e levantar, andar de frente, de costas e de lado, além de subir degraus”, informou a Rede Lucy Montoro;
  • A diferença do modelo Atalante para outros existentes no mercado é a sua leveza e capacidade de se adaptar a pacientes com alturas e pesos diferentes;
  • O equipamento que chegará ao Brasil deve ser usado em pacientes com lesão medular, Parkinson e Acidente Vascular Cerebral (AVC);
  • Por meio da parceria, a Rede Lucy Montoro espera conseguir trocar informações com a empresa francesa para aprimorar e até expandir o uso do exoesqueleto.


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