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Otan afirma que Suécia cumpriu obrigações para integrar a aliança

Turquia bloqueia adesão do país há 13 meses, por considerá-lo muito benevolente com os ativistas curdos que ocupam o território sueco.

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O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, fez um apelo neste domingo (4) ao presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para que retire o veto à candidatura da Suécia à aliança militar, alegando que todas as exigências para a aprovação foram cumpridas.

A Turquia bloqueia há 13 meses a entrada da Suécia na Otan, por considerar o país muito benevolente com os ativistas curdos de seu território (na visão dos turcos, são grupos de “terroristas”).

Em resposta a uma exigência de Ancara, o Parlamento sueco aprovou recentemente uma nova lei que proíbe, desde 1º de junho, atividades vinculadas a grupos extremistas, o que reforçou a legislação antiterrorista do país.

“A Suécia adotou medidas concretas e significativas para responder às preocupações da Turquia”, disse Stoltenberg à imprensa antes de uma reunião com Erdogan, que tomou posse no último sábado (3) para o terceiro mandato presidencial, que vai até 2028.
“A Suécia cumpriu com suas obrigações”, insistiu o secretário-geral da Otan, que compareceu à cerimônia de posse de Erdogan ao lado de dezenas de líderes de todo o mundo.

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Turquia e Hungria são os únicos entre os 31 países membros da Otan que ainda não ratificaram a adesão da Suécia à aliança.

A Suécia tinha o objetivo de entrar para a Otan ao mesmo tempo que a Finlândia, que se tornou o 31º membro da organização em 4 de abril.

Com a invasão da Ucrânia por parte das tropas russas, os dois países nórdicos decidiram abandonar a tradicional posição de neutralidade, preocupados com a segurança.

A Otan tem uma reunião de cúpula programada para 11 e 12 de julho na Lituânia.

“O acesso da Suécia à Otan reforçará sua segurança, mas também tornará a Turquia mais forte”, acrescentou Stoltenberg, que espera “finalizar a adesão da Suécia o mais rápido possível”.

A reunião com Erdogan, no Palácio Dolmabahçe em Istambul, foi “produtiva”, de acordo com Stoltenberg. O encontro teve a presença do novo ministro das Relações Exteriores e ex-diretor do serviço secreto turco, Hakan Fidan.



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