Curiosidades
Apóstolos do apocalipse: espalhar desespero e pessimismo se tornou uma profissão; Entenda
O mundo nunca esteve tão bem. É isso mesmo. Apesar de tudo o que te dizem, o planeta Terra nunca viveu uma situação tão boa. Nunca tantas pessoas tiveram acesso à educação, nunca os cuidados médicos estiveram tão disponíveis, nunca as condições de vida para a maioria da população foram tão boas. Não é opinião; são fatos.
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Tome como exemplo a mortalidade infantil — o percentual de crianças que morrem antes de atingir a puberdade. A taxa média de mortalidade infantil mundial é de 4,3%. Ainda é alta — a taxa média na União Europeia é de 0,45%. Mas até o século 19 essa taxa era de 50%. Ou seja: metade de todas as crianças morria antes de se tornarem adultas.
Quase todas as estatísticas econômicas disponíveis — de renda, tamanho das casas, evolução da tecnologia, alcance da medicina — mostram que a qualidade de vida do cidadão comum está cada vez melhor.
Isso não quer dizer que atingimos a perfeição. Continuam a existir problemas graves. Sempre será assim. Não existe paraíso na Terra. Não existe utopia ou Nirvana esperando no futuro. Mas há uma tendência clara em direção ao progresso.
Mas, se estamos tão bem assim, por que essa sensação de fim de mundo? De onde vem o pessimismo generalizado, quase um desespero, de tantas personalidades públicas, jornais e organizações internacionais?
Espalhar desespero e pessimismo se tornou uma profissão. Para algumas pessoas é uma linha de negócios lucrativa. Para outros, é uma ferramenta política indispensável e eficaz.
Muita gente na mídia, no sistema de ensino e até — incrivelmente — em instituições científicas vive de promover o pessimismo catastrofista e a descrença nas instituições. O resultado é que uma humanidade que nunca viveu tão bem se sente cada vez mais desesperada. Pessoas com acesso a comida, conhecimento e conforto em quantidade e qualidade nunca vistas consideram-se à beira do precipício.
Nações inteiras são dominadas por charlatões que se apresentam como salvadores, redentores dos erros de um passado “colonizador”, de uma linguagem “opressora” e até de um apocalipse climático definido de forma tão vaga e desonesta que qualquer evento — seca, inundação, nevasca ou terremoto — serve como evidência.
Os apóstolos do apocalipse denunciam ameaças étnicas, sexuais, religiosas e ambientais em todos os cantos da civilização ocidental. Quando perdem a inibição, eles confessam o que realmente pensam: a humanidade é o mal que afeta o planeta.
Se ao menos as pessoas não tivessem filhos. Se ao menos comessem insetos em vez de carne. Se abandonassem a ideia de ter uma casa e um carro.
Mas as verdadeiras ameaças à humanidade vêm dos regimes totalitários e do fundamentalismo terrorista. A civilização ocidental é justamente a barreira que mantém essas ameaças sob controle.
A indústria do pessimismo também é uma ameaça. É fácil entender o porquê.
O pessimismo exagerado, transformado em religião, rouba dos jovens a vontade de investir em seu futuro — porque, segundo os gurus do pessimismo, não haverá futuro. Crianças e adolescentes desperdiçam chances de aprender e amadurecer para dedicar sua vida a uma revolta baseada em ignorância, ideologia e mentiras.
Estudantes universitários, sequestrados pelo catastrofismo revolucionário, renunciam a carreiras promissoras para abraçar atividades mal remuneradas e estéreis em nome da contestação. Jovens com enormes contribuições a dar à sociedade embarcam em becos sem saída financeiros, profissionais e existenciais em nome da satisfação temporária de necessidades emocionais criadas pelos ativistas do pessimismo.
O Ocidente perde milhões de programadores, médicos e engenheiros e ganha multidões de sociólogos, historiadores e geógrafos — todos marxistas e pós-graduados em ressentimento e destinados ao desemprego e à dependência do Estado. Enquanto isso, o Oriente — leia-se China, Japão, Índia e Coreia — forma milhões de engenheiros, técnicos e cientistas.
Precisamos salvar nossas crianças e jovens, explicar a eles como a prosperidade ocidental foi construída e resgatar a nós mesmos dessa maré de pessimismo suicida.
O mundo pode acabar amanhã ou daqui a 1 milhão de anos.
Enquanto isso, sejamos felizes.
Fonte: Revista Oeste.
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