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Política

Governadores decidem manter escolas cívico-militares

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Mesmo com a decisão do Ministério da Educação (MEC) de encerrar o Programa de Escolas Cívico-Militares, parte dos governadores brasileiros chega ao final do ano mantendo a educação básica militarizada. Conforme levantamento do jornal O Globo, Paraná, São Paulo e Goiás terminam o ano com projetos de ampliar o modelo de ensino.

O programa foi instituído em 2019 e apresentado com uma das vitrines da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O levantamento indica que no Paraná são 194 escola cívico-militares estaduais. O governador Ratinho Júnior (PSD) tem projetos de incorporar mais 12 escolas ao antigo programa federal. Outras 24 serão consultadas para aderir ao formato. A ideia é chegar ao final do próximo ano com 318 instituições monitoradas por militares.

Em Goiás o governo transformou sete escolas cívico-militares do programa federal em colégios estaduais da Polícia Militar. O estado soma 76 escolas neste formato e para 2024 a proposta é implementar o modelo em mais seis instituições de ensino. Goiás é governador por Ronaldo Caiado (União).

No Distrito Federal o governador Ibaneis Rocha (MDB) pretende manter o programa em quatro escolas que tinham o programa extinto pelo MEC. Uma nova unidade foi criada este ano.

Em Minas Gerais o governo deve iniciar um novo projeto com unidades de ensino que integram o programa de escolas cívico-militares. As atividades devem ser exercidas junto com o Corpo de Bombeiros. O estado é administrado por Romeu Zema (Novo) e o modelo cívico-militar atende seis mil estudantes mineiro.

Já em São Paulo o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) vai enviar à Assembleia Legislativa paulista um projeto de lei que institui o programa em nível estadual. Atualmente São Paulo tem apenas uma instituição no modelo proposto pelo programa da gestão Jair Bolsonaro. Ela fica no Guarujá.

Todos os estados são administrados por políticos de oposição ao presidente Lula.



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