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Política

Apoiadores de longa data do PT avaliam que ‘Lula 3’ está distante de aliados

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A indefinição da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais e a falta de acesso a ministros do “núcleo duro” do governo federal têm incomodado prefeitos e apoiadores de longa data do partido. O entendimento é de que o governo “Lula 3” está distante de aliados que foram cruciais para a eleição do petista.

Um dos exemplos que interlocutores contam para explicar essa mudança da postura da gestão do presidente – se comparado com mandatos anteriores – é o caso de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, que é atualmente a maior cidade administrada pelo PT no Brasil.

A prefeita Marília Campos é figura constante nas agendas do presidente em Brasília, sobretudo no Palácio do Planalto. No Salão Nobre da sede do Executivo, onde ocorre a maioria das solenidades de lançamento de programas do governo federal, ela costuma se sentar nas cadeiras reservadas para autoridades e partilha fileira com ministros do governo do presidente.

Apesar dos gestos solenes do cerimonial do Palácio do Planalto e do “cercadinho” restrito aos convidados VIPs, a credencial de maior gestora municipal do PT não tem sido suficiente para ela conseguir atenção necessária com auxiliares do presidente Lula e do próprio petista.

Interlocutores próximos de Marília Campos, sob reserva, contaram à reportagem de O TEMPO Brasília que a prefeita de Contagem está insatisfeita e “não se sente contemplada”. As críticas recaem tanto na dificuldade dela acessar diretamente Lula, quanto os próprios ministros de Estado.

O Tempo



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