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Tecnologia

Mark Zuckerberg quer IA semelhante à mente humana; entenda

CEO da Meta acredita que Inteligência Artificial com raciocínio e intuição é essencial para a próxima geração de serviços

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Em vídeo publicado no Instagram na quinta-feira (18), o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou que a empresa está desenvolvendo uma inteligência artificial geral (AGI), em código aberto, com objetivo de deixar disponível ao público.

A inteligência artificial geral (AGI) é uma IA que pode aprender a realizar uma variedade de tarefas de forma muito mais ágil e assertiva que a inteligência artificial atual. Ela pode ter a capacidade de raciocínio e pensamento semelhante à de um ser humano.

Na sua declaração em vídeo no Reels do Instagram, Zuckerberg afirmou que vai aproximar as suas equipes de pesquisa em IA – FAIR e GenAI – para construir uma inteligência artificial geral completa com código aberto.

“Nossa visão de longo prazo é construir inteligência geral, abrir seu código de forma responsável e torná-la amplamente disponível para que todos possam se beneficiar”, explicou o cofundador da rede social Facebook.
No vídeo, o CEO da Meta avalia que a próxima geração de serviços de tecnologia “precisa da criação de uma inteligência geral completa” e reforça que todas as áreas que envolvem a inteligência artificial precisam ser desenvolvidas.

“É necessário avançar em todos os campos da IA, de raciocínio a planejamento, programação, memória e outras habilidades cognitivas.”

Investimento pesado em GPUs
Além disso, o executivo da Meta anunciou que está disposto a investir na compra de GPUs (Unidades de Processamento Gráfico, na sigla em inglês) para aumentar o poder de processamento dos servidores da empresa, para que as inteligências artificiais generativas possam ser mais bem treinadas.

Até o final de 2024, a Meta vai comprar 350 mil GPUs H100 da fabricante Nvidia, em que cada unidade custa cerca de US$ 30 mil, ou seja, Zuckerberg vai tirar do bolso US$ 10,5 bilhões para o investimento nesta infraestrutura avançada, sem levar em conta outros custos operacionais, como eletricidade.

A empresa de pesquisa Omdia estima que a Meta já comprou 150 mil H100 em 2023, a mesma quantidade que a sua concorrente Microsoft adquiriu para sua estrutura, e até três vezes mais que Amazon, Google, Oracle e a chinesa Tencent, que teriam comprado 50 mil unidades cada.

Llama 3 e código aberto
Este investimento em poder computacional será para treinar o Llama 3, modelo de inteligência artificial concorrente do GPT-4, da OpenAI, e que vai suceder o Llama 2, que opera em código aberto e visa com a nova geração ter uma IA melhorada.



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