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Agronegócio

Plano do governo para terminais portuários mira facilitar envio de fertilizantes a regiões do agro

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O Ministério de Portos e Aeroportos mira facilitar o transporte de fertilizantes a regiões produtivas do agronegócio em seu plano para expansão da infraestrutura portuária do país. A informação foi confirmada pelo titular da pasta, Silvio Costa Filho, em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (6).

A infraestrutura portuária voltada à importação de fertilizantes no Brasil é concentrada no Sul e Sudeste do país. Cerca de 77,4% de toda a importação está distribuída entre poucos portos da região. Esta composição dificulta a logística de levar os insumos a regiões agrícolas no Centro-Oeste e Norte do país.

O Brasil tem hoje o 4º maior mercado de fertilizantes do mundo, que consome cerca de 45 milhões de toneladas por ano. Esta demanda depende da importação, com 37 milhões de toneladas adquiridas de outros países — e este consumo deve aumentar gradativamente nos próximos anos.

Esmiuçado por Costa Filho, o plano do Ministério para os terminais portuários prevê 57 novos arrendamentos até 2026, com previsão de R$ 14,5 bilhões em investimentos. As renovações e prorrogações de contratos devem somar outros R$ 23 bilhões; autorizações e contratos de adesão, outros R$ 41 bilhões — o que totaliza R$ 78,5 bilhões.

Entre os novos arrendamentos previstos para este ano estão ativos voltados a fertilizantes, como REC04, no Porto de Recife, e VDC04, no Porto de Vila do Conde (PA).

Os anúncios de Portos e Aeroportos e de Transportes para apoio ao agronegócio neste ano vem em meio às turbulências nas atividades do setor — acarretadas por fenômenos climáticos.

“Essa pauta dialoga com o agronegócio brasileiro. E é preciso que a gente esteja integrado, com o Ministério da Agricultura, com o Ministério dos Transportes. É uma orientação do presidente Lula para fortalecer o agro”, disse Costa Filho na coletiva.



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