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Bahia governada pelo PT tem pior capital em pobreza e jovens mortos

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O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues do PT, encontra-se à frente de um estado onde a capital, Salvador, ocupa a primeira posição no ranking nacional de homicídios de jovens entre 15 e 29 anos, com 322,5 mortes por 100 mil habitantes, em comparação a todas as outras capitais brasileiras. Além disso, Salvador, sob a administração do prefeito Bruno Reis (União), apresenta o desempenho mais baixo entre as capitais no que diz respeito ao cuidado com os mais pobres, com mais de 11% de seus habitantes vivendo abaixo da linha da pobreza. Essas informações são do Mapa da Desigualdade de 2021, que foi divulgado ontem (26) em São Paulo pelo Instituto Cidades Sustentáveis.

Em termos de índice geral de homicídios, apenas Macapá supera Salvador, com uma taxa registrada de 62,41 assassinatos por 100 mil habitantes. A capital da Bahia segue de perto, com 59,96 vítimas a cada 100 mil. O Amapá, sob a governança de Clécio Luís (Solidariedade), viu em sua capital uma taxa alarmante de 294,87 jovens assassinados por 100 mil, na cidade administrada pelo prefeito Dr. Furlan (MDB).

O índice de homicídios na juventude em Salvador é 41,6 vezes maior do que na capital do estado de São Paulo, governada por Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos). A cidade sob a administração do prefeito Ricardo Nunes (MDB) teve um registro de 7,76 mortes de jovens por 100 mil habitantes.


Também em 2021, a capital baiana lidera o ranking nacional de desnutrição infantil, com um percentual de 4% de crianças com menos de cinco anos sofrendo de desnutrição.

O estudo, centrado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos como meta pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Mapa da Desigualdade ainda revela que a capital da Bahia também apresenta as taxas mais altas de desemprego, de 16,7%, em 2023, e do Produto Interno Bruto (PIB) municipal per capita, de R$ 20.417,14, em 2020.

32 vezes pior que guerra civil

O avaliador do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão, analisou que as informações do “Mapa da desigualdade” sugerem que a capital da Bahia está lidando com um problema extremamente sério de repressão pelas forças de segurança, com uma alta taxa de letalidade policial no estado, que está sob a governança do partido do ex-presidente Lula, o PT.
“Muitas vezes, a repressão atinge jovens negros nas grandes cidades brasileiras”, pontuou Abrahão, para a Agência Brasil.

O coordenador do Instituto Cidades Sustentáveis ressaltou que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), uma cidade ou um país está em estado de guerra civil quando ultrapassa 10 mortes por 100 mil habitantes. Uma situação que, em Salvador, é 32 vezes maior. “Isso demonstra a gravidade desse problema no Brasil”, enfatiza Abrahão.
O Mapa da Desigualdade (disponível aqui) comparou, pela primeira vez, 40 indicadores das 26 capitais brasileiras, nos eixos de renda, saúde, educação, habitação e saneamento. E reforça a desigualdade existente no Brasil e constata que até capitais com melhor desempenho não são modelos ideais para o Brasil; dando como exemplo Curitiba, primeira colocada no ranking de desempenho entre as capitais brasileiras, mas que não pode ser considerada “cidade igualitária”, assim como as demais cidades. (Com ABr). As informações são do Diário do Poder.




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