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Política

General Richard Nunes rebate ex-governador Witzel sobre caso Marielle

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“Se essa hipótese [levantada por Witzel] fizesse sentido lógico, então ele não precisaria esperar março de 2019 para fazer a prisão. Bastava ele tomar posse em janeiro e determinar ao secretário de Segurança dele que fizesse isso. A prisão poderia ser feita logo após a posse”, disse.

 

“Faltavam provas”

Richard Nunes complementou argumentando que a suspeita aventada pelo ex-governador tem lacunas formais:

“Um secretário de Segurança não toma parte na investigação. A investigação é conduzida pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. A prisão não é determinada por secretário, mas por uma ordem do obtida junto ao Judiciário pela autoridade policial. O secretário de Segurança não conduz inquérito.

Havia indícios e tudo mais [de que Lessa e Queiroz eram os executores], mas o conjunto probatório necessário só vai se completar mais tarde. Não se pode solicitar ao juiz um mandado de prisão faltando elementos probatórios.

O que eu sabia, como secretário de Segurança, é que estavam no caminho. Que eles estavam realmente avançando na investigação. E não tem essa conversa de [esperar identificar o] mandante. Eu sempre falei que primeiro se prende os executores para, depois, chegarem nos mandantes”.

 



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