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Economia

PIB: queda nos investimentos em 2023 é a preocupação de Haddad

Formação Bruta de Capital Fixo caiu 3% no ano passado. Especialistas ouvidos pelo g1 apontam que uma economia que cresce pelo lado da demanda precisa ter o devido ganho de capacidade produtiva para não sofrer pressão na inflação.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023. O primeiro ano de sua gestão viu a atividade econômica crescer 2,9%, mais do que qualquer projeção do início do mandato.

Em entrevista coletiva, o ministro fez questão de ressaltar que até mesmo o otimismo da pasta, que esperava 2%, foi superado pelo resultado. No primeiro boletim Focus de 2023, analistas do mercado financeiro previam alta de 0,80%.

“Muita gente imaginava que, em virtude da política monetária muito restritiva, o PIB do 2º semestre do ano passado ia cair. Muita aposta de que haveria uma desaceleração a ponto de nós termos uma pequena retração na economia”, disse.

“A economia desacelerou. Taxa de juro, vocês estão acompanhando, continua das mais altas do mundo. O PIB desacelerou, mas não o suficiente para nos tirar do entorno ali dos 3%”, afirmou Haddad.
O otimismo do ministro só não é completo para dar lugar a uma preocupação: a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) teve queda de 3%.

“Uma coisa boa que aconteceu no quarto trimestre é que teve uma ligeira melhora na formação bruta de capital e isso é bastante importante porque nós precisamos de investimento para fazer a economia rodar”, disse o ministro.
É bom se preocupar

A taxa de investimento foi de apenas 16,5% do PIB, o pior resultado desde 2019 e insuficiente até mesmo para repor a depreciação do parque produtivo do país. Na série encadeada, estão 18,4% abaixo do pico histórico em 2013.



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