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Política

Senador Flávio Bolsonaro: “Extinção da saidinha é necessária para proteger a sociedade”

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O plenário do Senado deve votar na tarde desta terça (20) o projeto de lei que extingue as “saidinhas de presos”. Senadores da base governista pressionam para haver mais debate, mas o relator da matéria na Casa, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirma que o texto não deverá sofrer alterações.

“O texto está bom, não cabe fazer mais concessões, senão vai contra o objetivo principal do projeto, que é o fim das saidinhas”, afirmou à CNN.

Senadores governistas defendem que, da forma como o texto saiu da comissão de segurança, está muito inflexível.

Integrante do colegiado e vice-líder do governo, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) chegou a apresentar uma emenda para a criação de critérios e quer insistir na ideia em plenário.

“As pessoas coerentes do Senado entendem que é um relatório muito autoritário e muito radical. Você compara um ladrão de shampoo com um cara que estuprou, assassinou e cometeu um crime horrendo. Esse não merece saidinha nunca. Tem que ter critério”, disse Kajuru.

O Planalto tem se colocado de fora das discussões no Senado diante da perspectiva de aprovação repassada pela própria base.

Caso aprovado, no entanto, o texto que tramita no Congresso Nacional ainda terá que retornar para uma nova votação na Câmara, já que foi alterado pelos senadores.

No formato aprovado pelos deputados em agosto do ano passado, o projeto era ainda mais restritivo e não permitia a saída temporária nem em caso de atividades educacionais.

A tendência é que o governo entre mais na articulação da matéria no retorno do texto à Câmara ou que deixe o assunto para quando o projeto de lei chegar à sanção do presidente Lula.




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