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São Paulo

Combate ao PCC: inteligência investe em decifrar linguagem criptografada da facção

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O setor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo utiliza uma espécie de “dicionário do PCC” para decifrar diálogos de integrantes da facção. Não se trata das gírias adotadas pelos traficantes, algumas já bastante conhecidas do público em geral, mas de palavras usadas com o único intuito de despistar o trabalho da polícia caso as mensagens sejam interceptadas.

“Uma vez interceptamos uma mensagem que dizia algo do tipo: ‘Buscar BMW em Santo André’. Mas a BMW era, na verdade, uma droga. E Santo André nada tinha a ver com o município”, explica um profissional da pasta. Ele conta que dezenas de vocábulos já foram incluídos no dicionário do PCC.

As palavras identificadas são armazenadas em um sistema informatizado, que, muitas vezes, tem a capacidade de montar o “quebra-cabeça” e apontar o rumo certo para a compreensão das mensagens interceptadas.

Asfixiar o crime organizado é tratado como prioridade pelo governo de São Paulo e, também, pela Polícia Federal, que tem focado na desmonetização das facções.

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