São Paulo
Marina Helena diz que é a única opção da direita na disputa à Prefeitura de SP
Depois de registrar 7% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha e 5,9% no Paraná Pesquisas, o desempenho da pré-candidata do Novo à prefeitura da Capital, Marina Helena, dividiu os especialistas.
De um lado, Luciana Chong, diretora do Datafolha, disse que parte dos entrevistados pode ter confundido Marina Helena com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
Do outro, o diretor do Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, disse à CNN que Helena na verdade herdou as intenções de voto do eleitorado da direita bolsonarista que não embarcou na pré-candidatura do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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“A segunda opção faz muito mais sentido devido ao meu perfil. A (deputada estadual) Marina Helou, que é do partido da Marina, foi candidata (em São Paulo em 2020) e não passou dos 2%”. Não há um candidato de direita de fato na corrida em São Paulo. Nunes se diz de centro, Tabata e Boulos estão no campo da esquerda e o Kim a gente precisa ver como vai ficar a questão do partido dele por causa do Milton Leite”, disse.
Com 43 anos de idade, Marina Helena é economista com mestrado pela UNB e foi diretora de Desestatização do Ministério da Economia na gestão Paulo Guedes.
Em 2022, foi candidata a deputada federal e recebeu 50.073 votos, ficando como 1ª suplente.
Questionada sobre sua relação com o bolsonarismo, a pré-candidata desconversa.
“A gente tem mania, tudo de bolsonarismo. O que é bolsonarismo? Bolsonarista é quem votou no Bolsonaro no segundo turno? Eu votei no segundo turno. O fato é que Nunes não é uma opção da direita”, disse Marina Helena.
Sobre as investigações contra Bolsonaro, a pré-candidata se alinha com a defesa do ex-presidente.
“As coisas têm que ser investigadas, mas de maneira geral esse inquérito tem vários problemas. Ele é uma pesca probatória contra os candidatos da oposição. Cada dia é uma coisa nova”, afirmou.
Por fim, Marina Helena admite que vai usar recursos do Fundo Eleitoral já que o Novo passou a admitir essa possibilidade após rejeitá-la desde a fundação.
“Não dá para entrar na guerra de canivete”, afirmou.
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