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No último dia de prazo, oposição diz não conseguir se inscrever em eleição na Venezuela
A candidata indicada pela opositora María Corina Machado para representá-la nas eleições presidenciais da Venezuela de 28 de julho, Corina Yoris, denunciou nesta segunda-feira (25) que não está conseguindo se inscrever para o pleito pelos partidos da Plataforma Unitária. O prazo para as candidaturas vai até a meia-noite desta segunda.
“Fizemos todas as tentativas para introduzir os dados dos partidos Mesa da Unidade Democrática e Um Novo Tempo e o sistema está completamente fechado para entrar digitalmente”, disse Yoris sobre a tentativa de se candidatar para o pleito pelas siglas do bloco opositor Plataforma Unitária.
Segundo ela, o problema não é somente com seu nome, mas com os “partidos que não têm acesso”. “Esgotamos todos os meios ao nosso alcance para resolver isso”, disse Yoris, complementando: “Qualquer cidadão que tente se candidatar porque o acesso está impedido para os partidos”.
Em coletiva de imprensa, ela afirmou que sua equipe tentou ir pessoalmente ao Conselho Nacional Eleitoral [CNE] para entregar uma carta ao organismo, solicitando uma prorrogação do prazo de inscrição de candidaturas, já que os partidos não conseguiram se inscrever.
“Nem fisicamente pudemos fazer isso porque os acessos ao CNE estão ocupados militarmente e não conseguimos chegar”, contou.
Neste domingo, a Plataforma Unitária divulgou uma carta dirigida ao reitor e integrantes da diretoria do CNE em que a MUD informa não ter acesso ao sistema para realizar candidaturas e pede que o organismo não somente permita a inscrição de seu representante, como uma prorrogação de três dias para o prazo de registro de candidaturas para compensar o problema enfrentado.
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Na coletiva desta segunda, Corina Yoris ressaltou que o bloqueio acontece sem que ela tenha qualquer impedimento para concorrer, ao contrário de Machado, que foi proibida, por sentença do Tribunal Superior de Justiça, de ocupar cargos públicos pelos próximos 15 anos.
“Quero enfatizar que meus direitos políticos estão incólumes, não tenho mancha nenhuma, não posso ser inabilitada sob nenhum aspecto”, reclamou.
Neste domingo, uma deputada chavista e ex-ministra do Serviço Penitenciário, fez referência a candidatura de Yoris no lugar de Machado, afirmando que ela não poderia se inscrever, por ter nacionalidade uruguaia – segundo a constituição do país, somente podem se candidatar a altos cargos públicos venezuelanos de nascimento, que não tenham outra nacionalidade.
“Senhoras e senhores, informamos que a Marionete Vilã não poderá se inscrever por ter dupla nacionalidade (é uruguaia e venezuelana), então ela também não pode competir!”, escreveu a ex-ministra, em um post no X, o antigo Twitter, sobre Yoris, que é viúva de um uruguaio.
A acusação foi desmentida, horas depois, por Pablo Viana, membro da Comissão de Constituição, Códigos, Legislação Geral e Administração da Câmara de Deputados do Uruguai. “Por legislação vigente no Uruguai, somente podem possuir nacionalidade uruguaia pessoas nascidas no Uruguai e pessoas nascidas fora do Uruguai que sejam filho/a de mãe ou pai uruguaio/a nascido no Uruguai ou neto/a de avó ou avô uruguaio nascido no Uruguai. Não se adquire a nacionalidade uruguaia por matrimônio com uma pessoa nascida no Uruguai”, escreveu, em documento publicado na mesma rede.
O chavismo, por sua vez, convocou uma grande marcha nesta segunda para a inscrição do presidente Nicolás Maduro como candidato e organizou caravanas vindas de diferentes partes do país para acompanhar o evento. Caso se mantenha no poder, o líder chavista irá para seu terceiro mandato de seis anos.
Procurado pela CNN, o CNE ainda não se manifestou.
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