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Partido de Corina agradece a Milei refúgio na embaixada argentina

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O cerco continua na Embaixada da Argentina em Caracas. O regime de Nicolás Maduro manteve a Embaixada da Argentina em Caracas sitiada desde que seis líderes da oposição entraram nas suas instalações.

Funcionários da Corporação Elétrica Nacional (Corpolec) procederam naquele dia ao corte do fornecimento de energia elétrica, retirando até mesmo os fusíveis. Também houve interrupções intermitentes no serviço de água.

Dentro do prédio permanecem parte da equipe política mais próxima de María Corina Machado, liderada por Magalli Meda, gestora de campanha e mulher de total confiança da líder da oposição, além de Pedro Urruchurtu, coordenador internacional do Vente Venezuela (VV).

Eles estão acompanhados do ex-deputado Omar González, que atualmente atua como um dos coordenadores regionais do comando eleitoral, e pelo perito eleitoral Humberto Villalobos, um dos mais prestigiados do país, e Claudia Macero, responsável pela comunicação do partido. Uma sexta pessoa prefere manter sua identidade anônima por questões de segurança.

Fontes do Vente Venezuela (VV), partido de María Corina Machado, denunciaram que o cerco lançado constitui uma violação do artigo 22 da Convenção de Viena para as relações diplomáticas. “A posição do presidente Javier Milei é absolutamente corajosa, nos sentimos seguros aqui” explicou Omar González a um Rádio argentina.

Dentro da Vente Venezuela valorizamos “a proteção e o refúgio que o Estado argentino está proporcionando nestas horas de ataque do regime. É uma forma de manter nossos colegas seguros. São tempos difíceis, mas a Embaixada teve o cuidado de lhes proporcionar todos os cuidados necessários. Sabemos que eles estão bem. Trabalhando e lutando.“

A crise da Embaixada surge no pior momento para as relações entre Venezuela e Argentina. A troca de acusações entre o governo de Maduro e o de Milei é constante.

Maduro já prendeu sete líderes ligados a Corina Machado, incluindo o número 2 do seu e coordenador nacional, Henry Alviarez, e a ex-deputada e líder política, Dignora Hernández. No final do ano passado, Alviarez, Urruchurtu e Macero permaneceram abrigados numa embaixada europeia durante várias semanas.




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