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Passando por cima de veto de Lula, PT decide participar de atos sobre golpe de 64

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O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu apoiar e participar de atos em alusão aos 60 anos do golpe militar de 1964, previstos para os dias 31 de março e 1º de abril. A decisão foi tomada em reunião do Diretório Nacional, nessa terça-feira (26/3).

Além de marcar presença em manifestações organizadas por movimentos sociais ao redor do país, a Fundação Perseu Abramo, ligada à legenda, deve promover atividades relacionadas à data.

“O Partido dos Trabalhadores reafirma seu compromisso com a defesa da democracia no país, valor presente no DNA originário do partido desde sua fundação em 10 de fevereiro de 1980”, destaca a sigla em nota.

A postura do partido vai na contramão da orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no âmbito do governo federal, de evitar eventos relacionados ao tema. A expectativa é de que a data passe em branco a fim de prevenir eventuais rusgas com militares e reforçar o clima de “volta à normalidade”.

Em uma entrevista, no final de fevereiro, o chefe do Executivo afirmou que não quer “ficar remoendo” o passado ao falar do golpe militar. A declaração foi criticada por ativistas dos direitos humanos.

“Sinceramente, eu não vou ficar remoendo e eu vou tentar tocar esse país para frente. […] O que eu não posso é não saber tocar a história para frente, ficar remoendo sempre, remoendo sempre”, disse Lula à RedeTV!.




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