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Política

Câmara homenageia 40 anos do MST e oposição apresenta moção de repúdio

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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) recebeu, nesta quarta-feira (28/2), uma homenagem no plenário da Câmara dos Deputados pelos 40 anos de existência.

A sessão solene foi requerida pelo líder do PT na Câmara, Odair Cunha (MG), e pelos deputados petistas Valmir Assunção (BA), Marcon (RS) e João Daniel (SE), além da deputada Maria Erundina (PSol-SP).

“A função de um movimento social é organizar o povo. E é isso que o MST faz enquanto alternativa econômica, de projeto de desenvolvimento alternativo no campo brasileiro, responsável não apenas pela produção de alimentos saudáveis, mas também na garantia de escolas no campo, de cultura, esporte e lazer, que constrói ferramentas para acesso aos direitos básicos. Diante do exposto e da importância do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, entendemos oportuna a realização de Sessão Solene em sua homenagem”, consta em um dos requerimentos apresentados.

A sessão contou com participação de lideranças do MST e com discursos parlamentares. Durante o evento, no entanto, deputados da oposição pediram espaço na tribuna para criticar o movimento.

“É um dia muito triste para essa casa, para este Congresso. Abrir uma sessão solene para o MST, quarenta anos de destruição. Em quarenta anos, o MST não produziu nada neste país”, afirmou o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), que foi vaiado em seguida.

Ricardo Salles (PL-SP), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST na Câmara dos Deputados, também fez críticas ao movimento na tribuna. “Não há nada a ser comemorado. Esses quarenta anos são de inssucesso de uma política que fracassou”, afirmou.

Após a sessão, Salles e outros parlamentares da oposição divulgaram uma moção de repúdio à homenagem. No documento, os deputados acusam o MST de cometer crimes e invadir territórios.

“Esse movimento, que afirma lutar pela reforma agrária e pela justiça social, na verdade, tem demonstrado um desrespeito flagrante pela lei, pela propriedade privada, pelo estado de direito, e até mesmo pela vida humana”, consta na moção.




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