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Justiça

‘Escarcéu’ e ‘vexame’, diz Folha, sobre o caso Moraes em Roma


Lista de Autoridades que Acompanharam Ministro em Constrangimento Inclui Lula, Rosa Weber, Dias Toffoli e a PF


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O jornal Folha de S.Paulo, em um editorial divulgado na terça-feira, 20, aborda o encerramento da investigação sobre a suposta hostilidade enfrentada pelo ministro do Supremo Tribunal Eleitoral (STF), Alexandre de Moraes, e seu filho em um aeroporto de Roma, na Itália, protagonizada por três outros brasileiros.

Ressaltando “uma série de abusos” e “truculência estatal”, o episódio é descrito em seu título como um “escarcéu” do juiz e um “vexame”, de acordo com a análise.

Ao revisar os eventos, o editorial declara ser “inaceitável” que o juiz da Suprema Corte tenha empregado “todo o seu peso institucional” no conflito.

A investigação da Polícia Federal (PF) durou sete meses e, na semana passada, chegou ao fim sem que qualquer acusação fosse apresentada. A conclusão foi de que o único delito seria o de injúria real, considerado de baixo potencial ofensivo.

“É a proverbial montanha que pariu um rato — com a diferença que, nesse caso, ela não o fez sem deixar um rastro de fatos deploráveis”, diz a Folha, sobre o “vexame”.

Moraes puxou a fila do “vexame”

O texto lista todas as personalidades notáveis que se aproveitaram do “vexame” liderado por Moraes.

Assim que o ministro anunciou a suposta agressão no aeroporto italiano, o presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva se referiu ao suposto agressor como um “animal selvagem”.

A ministra Rosa Weber, que naquele momento presidia o STF, seguindo o exemplo de Moraes, chegou a autorizar um mandado de busca e apreensão em dois endereços relacionados aos investigados, se, conforme a Folha, havia uma “justificativa plausível para tanto”.

A matéria ainda ressalta que a investigação, sob a responsabilidade do ministro Dias Toffoli, relator do inquérito no Supremo, foi mantida em sigilo por um tempo, bem como as imagens do circuito interno do aeroporto por um período ainda mais longo.

Os abusos da PF

A Folha ressalta que nem a PF escapou de cometer abusos no imbróglio constrangedor.

“A instituição chegou ao absurdo de revelar a comunicação de um advogado com seu cliente, em franca violação de um princípio assegurado pela Constituição”, destacou.

Conclusão

No final das contas, “prevaleceu o direito do cidadão diante da truculência estatal”.

Contra Fatos

 




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