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Tennessee nos EUA sanciona lei que veta exibição de bandeiras LGBT em escolas

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O projeto de lei agora seguirá para a votação final no Senado estadual, que deve ocorrer ainda nesta semana

Nesta segunda-feira, 26, foi aprovado no Estado do Tennessee, situado no sudeste dos Estados Unidos, um projeto de lei que veta a exibição de bandeiras LGBT em escolas públicas.

Durante uma reunião agitada, os integrantes da Assembleia Estadual, liderada pelo Partido Republicano, deram aval à proposta com um placar de 70 a 24. A proposta de lei agora avançará para a votação definitiva no Senado estadual, prevista para acontecer ainda esta semana.

Gino Bulso, o deputado republicano autor do projeto, esclareceu que foi abordado por pais inquietos com professores que tinham a bandeira LGBT exibida em suas mesas na sala de aula.

Definindo Regras para a Exibição de Bandeiras em Projeto de Lei

A proposta legislativa detalha quais “bandeiras” têm permissão para serem mostradas nas instituições educacionais públicas do Estado.

De acordo com o texto, os ícones permitidos incluem: as bandeiras dos Estados Unidos e do estado do Tennessee; aquelas reconhecidas como peças históricas protegidas pela legislação estadual, além das bandeiras das tribos indígenas americanas; as das Forças Armadas, governos locais, prisioneiros de guerra ou desaparecidos em ação; e também as bandeiras de faculdades, universidades e escolas públicas.

Símbolos de outras nações e suas administrações locais também têm permissão para serem mostrados; bem como os emblemas temporariamente inclusos como parte do programa de ensino “genuíno”; além disso, aqueles pertencentes a grupos com autorização para utilizar as instalações escolares, como os escoteiros, também podem ser exibidos.

Republicano enfatiza a importância do respeito à diversidade de opiniões

“Se você tem pais em todo o Estado que querem introduzir em seus filhos valores representados pela bandeira do orgulho, eles certamente têm o direito de fazer isso”, disse Bulso. “Por outro lado, se você tem pais que querem introduzir valores em seus filhos que não são consistentes com os representados pela bandeira do orgulho [gay], eles têm a possibilidade de fazer isso.” As informações são da Revista Oeste.




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