Política
Lira quer mais detalhes sobre prisão de Brazão
Parlamentares de esquerda dizem que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prometeu procurar o ministro do STF Alexandre de Moraes para saber detalhes da prisão do deputado Chiquinho Brazão (União-RJ).
O parlamentar fluminense foi preso no domingo (24/3) acusado de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco ao lado de seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ).
De acordo com lideranças de esquerda na Câmara, Lira deve aproveitar o adiamento da votação da prisão de Brazão na Casa para entender junto a Moraes se há outros motivos não divulgados para a prisão de Brazão.
A Câmara recebeu do STF um relatório de quase 500 páginas sobre a prisão de Chiquinho. Em reunião na terça-feira (26/3), parlamentares pediram mais tempo a Lira para se inteirar do documento.
Esquerda teme que Brazão seja solto
Como mostrou a coluna, deputados de esquerda temem que o adiamento para abril da votação do caso de Chiquinho Brazão na Câmara acabe levando a Casa a soltar o parlamentar fluminense.
O temor é de que, com a votação adiada, a pressão sobre Brazão diminua e os próprios deputados acabem derrubando a ordem de prisão do parlamenta determinada por Alexandre de Moraes.
Líderes de partidos de esquerda ressaltam que hoje, mesmo sob pressão, muitos deputados do chamado Centrão resistem, nos bastidores, em chancelar uma prisão preventiva contra um deputado com mandato.
Apesar de não defenderem Chiquinho Brazão, o voto contrário a prisão do deputado serviria de “recado” ao Supremo de que a Câmara não concorda com a prisão preventiva de parlamentares.
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Votação fica para abril
Inicialmente prevista para esta semana, a votação sobre a manutenção ou não da prisão de Chiquinho Brazão deve acontecer apenas na segunda semana de abril, segundo previsões de parlamentares.
A expectativa era de que o tema chegasse ao plenário da Câmara ainda nesta terça-feira (26/3), mas um pedido de vista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) adiou a votação.
A vista, segundo o regimento interno da Casa, é de duas sessões, o que inviabilizaria a votação nesta semana devido ao feriado da Sexta-Feira da Paixão (29/3).
Na próxima semana, a Câmara não deverá ter sessões. A maioria dos deputados estará em suas bases eleitorais, tratando de filiações de prefeitos e vereadores na reta final da janela para troca partidária.
Esquerda vai procurar Lira
Diante do temor sobre a soltura de Chiquinho Brazão, parlamentares de esquerda prometem procurar Lira para pedir que o caso seja analisado em uma sessão remota.
Chiquinho foi preso no domingo (24/3) e levado para o penitenciária da Papuda, em Brasília. Como é deputado, a prisão precisa ser chancelada pela Câmara, conforme previsto na Constituição Federal.
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