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Suécia entra oficialmente na Otan


País tornou-se o 32º membro da aliança militar, quebrando décadas de política de defesa de neutralidade


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A Suécia entrou formalmente na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nesta quinta-feira (7) e tornou-se o 32º membro da aliança militar. A adesão acontece em meio a tensão na Europa causada pela invasão russa à Ucrânia e põe fim a décadas de neutralidade do país.

“Este é um momento histórico para a Suécia. É histórico para a aliança. É histórico para a relação transatlântica”, afirmou o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ao receber formalmente os documentos de adesão das mãos do primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, em Washington. É de praxe que o “instrumento de adesão” fique guardado no Departamento de Estados dos EUA, que funciona como depositário da Otan.

“Hoje é realmente um dia histórico”, disse Kristersson. “Estamos honrados, mas também orgulhosos. Iremos corresponder as elevadas expectativas de todos os aliados da Otan. Unidos estamos de pé. Unidade e solidariedade serão a luz que guia a Suécia”, afirmou.

A bandeira sueca será hasteada fora da sede da organização militar em Bruxelas na próxima segunda-feira (11). A partir de agora, o país nórdico goza da proteção concedida pelo Artigo 5 do tratado, que é o princípio de que um ataque a um membro da Otan representa um ataque a todas as nações da organização.

A Suécia e a sua vizinha Finlândia, ambas têm mais de 1.300 quilômetros de fronteira com a Rússia, pediram para se juntar ao bloco depois da invasão de Moscou.

A Finlândia aderiu oficialmente em abril de 2023, mas a ratificação da adesão da Suécia sofreu meses de atraso por objeções da Turquia e Hungria, membros da Otan.




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