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Milei chama Lula de socialista com “vocação totalitária” e diz que não terá relação com o petista

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O candidato à presidência da Argentina Javier Milei não poupou críticas Lula (PT) nesta semana, chamando-o de “socialista com vocação totalitária”. As declarações foram feitas em uma entrevista à revista inglesa ‘The Economist’.

Ao ser questionado sobre como seria sua relação com a China caso fosse eleito, Milei expressou sua desconfiança em relação aos comunistas, afirmando que “não gosta de lidar com comunistas”, porque o comunismo não conduz à melhoria dos bens e à liberdade. “Nenhum sistema comunista conduz à liberdade. Na verdade, destrói-a, por isso, não posso ter relações com comunistas”, acrescentou.

Quando questionado sobre sua visão em relação a Lula, o candidato libertário destacou o que ele considera “aberrações” cometidas pelo governo do ex-presidente brasileiro. “Olhe as aberrações que ele está cometendo em seu governo. Não posso apoiar tais assuntos.

Milei apontou que o governo Lula está “usurpando a liberdade de imprensa” e “perseguindo a oposição”: “É um regime que não está de acordo com as ideias de liberdade.”

Quando questionado sobre a definição de Lula, Milei afirmou que ele vai além do socialismo. “No caso do Lula é mais complicado… porque ele tem uma vocação totalitária muito mais marcada. Em outras palavras, ele não é apenas um socialista. Ele é alguém que tem vocação totalitária”, afirmou.

Em contrapartida, o candidato elogiou o ex-presidente Jair Bolsonaro por sua luta contra o socialismo, afirmando que, apesar de não ter sido reeleito, Bolsonaro merece reconhecimento por sua postura. “Bolsonaro travou uma luta digna contra o socialismo. Depois, a urna não foi com ele, mas é uma pessoa que travou uma luta digna de reconhecimento”, disse Milei.

Por sinal, no país vizinho, Milei é de fato chamado de ‘Bolsonaro argentino’. Além de ideias próximas, o candidato anarco-capitalista tem promovido carreatas em que atrai multidões, como foi com o ex-presidente brasileiro, em 2018 e 2022.

 

 

Milei também abordou a questão do Mercosul, classificando o bloco como um “fracasso comercial”. Ele defendeu uma visão de livre comércio sem interferência do Estado, afirmando que o livre comércio deve ser uma decisão privada, sem a interferência do governo nas decisões das empresas. O candidato enfatizou que sua influência seria mais voltada para questões geopolíticas e estratégicas, e não para o comércio em si.

Tuker Carlson
Em outra entrevista, desta vez ao apresentador americano Tuker Carlson, Javier Milei disse que, como Presidente, não negociará com comunistas como a “China, Putin e Lula”. No entanto, explicou que isso não é uma proibição ao empresário argentino. “Se eles querem negociar com China, com Rússia, com Brasil, com quem seja, problema dos argentinos”. Assista abaixo!

 




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