Política
Empresas envolvidas na Lava Jato vencem licitação bilionária da Petrobras
Andrade Gutierrez e ex-Odebrecht vencem licitação da Petrobras para obras de refinaria Abreu e Lima
A Andrade Gutierrez e a Novonor, anteriormente conhecida como Odebrecht, retomaram as operações na refinaria que foi o foco da Operação Lava Jato, um dos maiores escândalos de corrupção do Brasil.
As duas companhias foram escolhidas no processo de licitação para finalizar a “Refinaria Abreu e Lima (Rnest)”. A previsão é que as obras se iniciem no segundo semestre de “2024”.
A informação é do Estado de S. Paulo, publicada nesta sexta-feira, 15 de março.
Recomeço após operação Lava Jato
Após a Operação Lava Jato, que revelou esquemas de corrupção em projetos da Petrobras, ambas as empresas enfrentaram uma falta de grandes projetos.
Por exemplo, até o ano passado, a Odebrecht estava impedida de participar de licitações da petroleira.
Em 2017, a Andrade Gutierrez foi liberada, no entanto, este será o seu primeiro projeto de grande escala desde o escândalo.
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Vencedoras da licitação
De acordo com o Estadão, a Consag, uma subsidiária da Andrade Gutierrez no setor privado, saiu vitoriosa em dois lotes, A e B, totalizando um valor aproximado de R$ 3,7 bilhões.
A empresa Tenenge, parte da Novonor, anteriormente conhecida como Odebrecht, foi a vencedora de três lotes (C, D e E), cujo valor ultrapassa R$ 5 bilhões.
Quando buscadas para comentar, ambas as construtoras não responderam.
O objetivo dos investimentos é ampliar a Rnest, também conhecida como segundo trem. Com o aporte financeiro, a produção de “diesel S10”, um combustível que emite menos poluentes, será elevada de 100 mil para 260 mil barris diários.
Histórico de corrupção
Durante o primeiro mandato do governo Lula e a administração de Dilma Rousseff, a Refinaria Abreu e Lima tem um histórico de “corrupção”.
O valor da refinaria excede R$ 40 bilhões, um aumento de R$ 36 bilhões em relação à estimativa inicial do projeto, conduzido por Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão.
No momento, a refinaria representa 6% da capacidade de refino da Petrobras e 15% de toda a produção de “S10” da empresa.
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