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Política

Ex-comandante da Marinha discorda das versões de chefes do Exército e da Aeronáutica


O ministro do STF rejeitou pedido da defesa de Bolsonaro por “questões processuais”. O ex-presidente foi condenado pelo TSE ao pagamento


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O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, tem negado as alegações feitas pelos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica em seus depoimentos à Polícia Federal sobre uma suposta trama golpista. Eles afirmaram que o então presidente Jair Bolsonaro propôs um decreto para um estado de sítio, o qual foi contestado por eles, mas Garnier teria se mostrado disposto a apoiar. No entanto, Garnier insiste que nunca viu tal documento nem recebeu ordens de Bolsonaro a respeito.

Há suspeitas entre os aliados de Garnier de que os depoimentos dos ex-chefes militares possam ter motivações pessoais para evitar futuras condenações, sugerindo que eles poderiam ter tido um papel mais ativo do que simplesmente rejeitar a proposta do decreto.

Garnier e seus aliados sustentam que não houve nenhuma mobilização da Marinha ou reuniões do almirantado que corroborassem a existência da oferta mencionada. A percepção é de que os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica estão colaborando com a Polícia Federal como testemunhas, o que poderia proteger as instituições militares de punições e desgastes, ao passo que a Marinha seria retratada de forma negativa.

Além disso, há críticas no círculo de Garnier sobre a possível maior participação dos generais na situação do que é aparente. Um áudio revelado pela PF indica que uma reunião entre Bolsonaro e o general Estevam Teophilo teria sido planejada para discutir um decreto alterado por Bolsonaro. Outros pontos de interesse incluem uma conexão direta entre Freire Gomes e Mauro Cid através de um aplicativo militar e a intensa atividade golpista entre os militares treinados para operações especiais, subordinados a Teophilo.

A investigação pode afetar a confiança entre as forças armadas, especialmente entre o Exército e a Marinha. A CNN reportou que o clima atual entre as forças é positivo, mas destacou que o atual comandante da Marinha, Olsen, que era subordinado a Garnier em 2022, tem mantido uma postura pacífica.

Garnier optou por não se pronunciar à Polícia Federal, diferentemente de Freire Gomes e Baptista Junior, alegando falta de acesso aos autos durante seu depoimento. Os advogados dos envolvidos e Baptista Junior não se manifestaram quando procurados pela CNN.

Fonte: CNN Brasil




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